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2.3.15

Após prisões, paquistanesa luta para retirar vídeo de estupro coletivo de redes

Sadia estava a caminho do mercado
quando foi sequestrada e estuprada
Quando uma jovem foi vítima de estupro coletivo em uma aldeia remota no Paquistão, decidiu manter o silêncio para poupar a família do estigma que sofreria. Até que um vídeo do estupro começou a circular na internet e em celulares.

Após o ataque, dois vídeos do estupro começaram a circular online: um de 5 minutos de duração, e o outro, de 40 segundos.
O vídeo mostrava ela sendo violentada por quatro homens, enquanto ela implorava para que parassem. Rapidamente o vídeo se espalhou pelas aldeias de Punjab (leste do Paquistão).
"Meu irmão mais velho foi a primeira pessoa que me falou do vídeo. Ele reconheceu a irmã e veio falar comigo", disse à BBC o pai da menina. "Ela ficou com vergonha (de nos contar). Se a mãe dela estivesse viva, tenho certeza que teria contado para ela."
Ela decidiu, então, denunciar o estupro, e foi fácil encontrar os suspeitos na pequena comunidade.

O vídeo ainda pode ser compartilhado por redes sociais, já que não há leis no Paquistão que proíbam isso de acontecer (no Brasil, o Marco Civil da Internet prevê a retirada de conteúdo online em casos de racismo, pedofilia ou violência).

'Me bateram ainda mais'

Sadia mora em um um típico vilarejo paquistanês, com casas de argila cercada por campos de cana-de-açúcar e pequenas hortas.
Ela tem 23 anos, mas parece muito mais nova. Desde a morte da sua mãe, tem criado seus irmãos mais novos.

Por: BBC BRASÌL
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Item Reviewed: Após prisões, paquistanesa luta para retirar vídeo de estupro coletivo de redes Rating: 5 Reviewed By: Informativo em Foco