Cena revoltou moradores que reclamam de descaso do
poder público tanto na questão da manutenção da rede de esgotos como na
assistência social aos que perambulam pela cidade
Reprodução/Marcos Oliveira (Diamante Online)
Homem foi flagrado no esgoto |
Uma cena triste foi registrada no Centro de Itaporanga, no Sertão, a 420
de João Pessoa, nessa quarta-feira (4). Um homem tomando banho nas
águas imundas de um esgoto estourado. O flagrante, feito por um
fotógrafo da cidade, foi presenciado por transeuntes que passavam na
Avenida Getúlio Vargas, uma das principais vias do Centro e a mais
movimentada da cidade por abrigar agência bancária, casas comerciais e
até a Câmara Municipal.
A vítima que protagoniza a cena deprimente é um homem conhecido da população e teria problemas mentais. A reclamação de quem passa na local e já nem se espanta com a cena degradante é de que o esgoto está estourado e espalhando fedentina há vários dias, sem que a empresa responsável, a Cagepa, tome providências para sanar o problema de saúde pública.
O que também sensibilizou a todos foi o estado de abandono do homem que protagonizou a cena e o risco para a saúde que seu ato representou, uma vez que o poço no meio da rua era de água intensamente poluída e cujo fedor incomodava a todos que passavam.
Contatado, o secretário de Assistência Social do município, José Dianez Leite, disse que iria identificar o homem e procurar a família para que ele possa ser cadastrado e o seu estado de saúde analisado.
"Se for o caso, ele será encaminhado ao Centro Atendimento Psicossocial (CAPs), mas se for necessária internação, nós iremos encaminhá-los a municípios que façam esse tipo de atendimento. A ajuda da família nesses casos é muito importante para que possamos dar a assistência necessária", disse.
O gerente regional da Cagepa na Região das Espinharas, Maciel Damasceno, acusou a Prefeitura Municipal de Itaporanga de estar causando o problema, pois estaria interligando a rede pluvial nas redes coletoras de esgotos domiciliares. Ele informou que um equipe da empresa já está trabalhando no local para sanar o problema.
"Esse procedimento é irregular, pois acaba entupindo a rede de esgotos e provocando situações como esta que aconteceu na Avenida Getúlio Vargas. Nós já reclamamos, mas eles continuam a agir irregularmente à revelia", reclamou.
Maciel Damasceno explicou que a rede coletora de dejetos domésticos quando recebe água pluvial, geralmente com muita terra e muito lixo que são arrastados pela enxurradas, acaba entupindo e trazendo transtornos à população.
Ele informou ainda que já encaminhou o problema sobre o procedimento do qual acusa a Prefeitura ao Ministério Público Estadual e está aguardando o agendamento de audiência para discutir o caso.
Já o secretário de Infraestrutura de Itaporanga, Silvério Soares, negou que a prefeitura cometesse qualquer irregularidade e disse que tem como provar isso.
"Nós já fomos notificados pelo Ministério Público e já encaminhamos a documentação necessária provando que agimos dentro da normalidade. Uma interligação que fizemos com a rede coletora de esgotos da Cagepa foi para resolver um problema em uma comunidade em que diversas casas estavam sem a interligação juntando dejetos domésticos a céu aberto. Para assistir essas famílias nós encaminhamos esses esgotos para a rede coletora da Cagepa. Mas não se tratou em nenhuma hipótese de rede pluvial", explicou.
Silvério acusou a Cagepa de não conseguir resolver os problemas com a demanda da rede coletora e estaria jogando a culpa na Prefeitura. Ele acreditar ser um possível problema de retorno do escoamento junto a estação de tratamento o caso de danos da rede de esgoto que vem ocorrendo com frequência na Avenida Getúlio Vargas.
A vítima que protagoniza a cena deprimente é um homem conhecido da população e teria problemas mentais. A reclamação de quem passa na local e já nem se espanta com a cena degradante é de que o esgoto está estourado e espalhando fedentina há vários dias, sem que a empresa responsável, a Cagepa, tome providências para sanar o problema de saúde pública.
O que também sensibilizou a todos foi o estado de abandono do homem que protagonizou a cena e o risco para a saúde que seu ato representou, uma vez que o poço no meio da rua era de água intensamente poluída e cujo fedor incomodava a todos que passavam.
Contatado, o secretário de Assistência Social do município, José Dianez Leite, disse que iria identificar o homem e procurar a família para que ele possa ser cadastrado e o seu estado de saúde analisado.
"Se for o caso, ele será encaminhado ao Centro Atendimento Psicossocial (CAPs), mas se for necessária internação, nós iremos encaminhá-los a municípios que façam esse tipo de atendimento. A ajuda da família nesses casos é muito importante para que possamos dar a assistência necessária", disse.
O gerente regional da Cagepa na Região das Espinharas, Maciel Damasceno, acusou a Prefeitura Municipal de Itaporanga de estar causando o problema, pois estaria interligando a rede pluvial nas redes coletoras de esgotos domiciliares. Ele informou que um equipe da empresa já está trabalhando no local para sanar o problema.
"Esse procedimento é irregular, pois acaba entupindo a rede de esgotos e provocando situações como esta que aconteceu na Avenida Getúlio Vargas. Nós já reclamamos, mas eles continuam a agir irregularmente à revelia", reclamou.
Maciel Damasceno explicou que a rede coletora de dejetos domésticos quando recebe água pluvial, geralmente com muita terra e muito lixo que são arrastados pela enxurradas, acaba entupindo e trazendo transtornos à população.
Ele informou ainda que já encaminhou o problema sobre o procedimento do qual acusa a Prefeitura ao Ministério Público Estadual e está aguardando o agendamento de audiência para discutir o caso.
Já o secretário de Infraestrutura de Itaporanga, Silvério Soares, negou que a prefeitura cometesse qualquer irregularidade e disse que tem como provar isso.
"Nós já fomos notificados pelo Ministério Público e já encaminhamos a documentação necessária provando que agimos dentro da normalidade. Uma interligação que fizemos com a rede coletora de esgotos da Cagepa foi para resolver um problema em uma comunidade em que diversas casas estavam sem a interligação juntando dejetos domésticos a céu aberto. Para assistir essas famílias nós encaminhamos esses esgotos para a rede coletora da Cagepa. Mas não se tratou em nenhuma hipótese de rede pluvial", explicou.
Silvério acusou a Cagepa de não conseguir resolver os problemas com a demanda da rede coletora e estaria jogando a culpa na Prefeitura. Ele acreditar ser um possível problema de retorno do escoamento junto a estação de tratamento o caso de danos da rede de esgoto que vem ocorrendo com frequência na Avenida Getúlio Vargas.
Fonte: Portal Correio