Obra fica às margens da Rodovia Anhanguera e começou há 24 anos. Músico fazia dupla com Milionário e morreu nesta terça em Americana.
Castelo de José Rico em Limeira (Foto: Reprodução/TV Globo) |
O cantor José Rico, de 68 anos, da dupla sertaneja com Milionário, morreu nesta terça-feira (3) e deixou um "castelo" inacabado com mais de 100 quartos, em construção há 24 anos. A obra fica às margens da Rodovia Anhanguera (SP- 330), em Limeira (SP), no interior de São Paulo. No local, o músico pretendia montar um estúdio, mas a intenção também era fazer do lugar um recanto para a família.
"Ali é meu mundo. Estou construindo para mim e para os meus", disse José Rico em entrevista ao cantor Michel Teló para o Fantástico, em outubro de 2014. O parceiro de Milionário desmentiu, na época, que a mansão foi feita porque uma cigana disse que ele jamais poderia parar de construir sua própria casa: "São lendas", afirmou ele durante a entrevista ao cantor Michel Teló (clique aqui e assista).
José Rico também compôs uma canção chamada “Castelo”. A letra diz: “Construí um castelo bonito para dar de presente a pessoa amada”. Os versos da música ainda falam que o amor é tudo o que se tem na vida. "Para viver sem ela (a pessoa amada), tudo isso é nada."
A perda
José Alves dos Santos, de nome artístico José Rico, nasceu em São José do Belmonte (PE), em 20 de junho de 1946. Ele morreu aos 68 anos nesta tarde de terça-feira (3) em Americana (SP). De acordo com a nota oficial publicada na rede social dos músicos, ele foi internado nesta manhã com complicações no coração, rins e joelho e não resistiu.
"É com muita dor no coração e profunda tristeza que comunicamos o falecimento do nosso ídolo José Rico. Vamos rezar por este homem que tanta alegria nos deu. É impossível descrever nossa tristeza, estamos todos em estado de choque", diz a nota oficial.
O velório está marcado para esta terça-feira, a partir das 19h30, na Câmara Municipal de Americana (SP), de acordo com a Funerária Americana. E o enterro será nesta quarta-feira (4), às 9h30, no Cemitério da Saudade.
G1