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Esses torcedores agiriam em sintonia com seus clubes, mas sem o aval
oficial deles. A Copa do Nordeste está com uma pendência: a definição da
segunda vaga do Estado do Ceará. Pelo regulamento, o vice-campeão
estadual estaria assegurado na competição. Mas o Uniclinic abriu mão da
disputa dias atrás. Alegou falta de condições financeiras para montar o
time, embora a Copa seja cobiçada por todos os clubes da região por
garantir cifras bem superiores ao que recebem pela participação nos
estaduais.
O Ceará foi o quinto no campeonato local deste ano. O terceiro e
quarto, Guarani de Juazeiro e Guarany de Sobral, respectivamente,
também se manifestaram formalmente contrários a fazer parte da Copa.
Tomaram essa decisão, segundo afirmaram seus dirigentes, após informados
que teriam de arcar com as despesas do evento - passagens aéreas e
hospedagem - e que a cota pela presença na Copa, cerca de R$ 400 mil,
seria entregue ao Uniclinic.
Na sequência, o Guarani de Juazeiro voltou atrás e enviou outro
documento à CBF, candidatando-se à vaga e justificando sua mudança de
rumo em razão das informações iniciais que lhe teriam passado em reunião
promovida pela Federação de Futebol do Ceará. Na verdade, os custos de
transporte para outro Estado e de hospedagem são de responsabilidade dos
organizadores da Copa do Nordeste.
A CBF ficou então de dar uma resposta. O sorteio de grupos da Copa do
Nordeste foi feito na semana passada, sem que se conheça ainda o segundo
representante do Estado. O primeiro é o atual campeão cearense, o
Fortaleza.
Terra