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O chão balançou em Ancona, Perúgia e em alguns pontos da capital, Roma.
Os tremores de terra estão ocorrendo sem interrupções na zona central
da Itália desde o dia 24 de agosto, quando houve o primeiro grande
terremoto, que destruiu a cidade de Amatrice.
Quando o plano de reconstrução já estava em andamento, outros
terremotos de menor magnitude sacudiram a zona central da Itália nas
últimas semanas, culminando com o tremor de 6,5 graus do último domingo,
que deixou rastros de destruição principalmente em Nórcia. "Tudo está
desabando aqui. O que ainda não desabou corre o risco de desabar. A
cidade está devastada", disse o prefeito de Castelsantangelo del Nera,
Mauro Falcucci.
Medidas urgentes são solicitadas ao governo
"Felizmente, a última família que tinha uma casa habitável se convenceu
a ir embora. Restam apenas cinco agricultores, os quais não podem se
afastar de seus rebanhos", explicou o político, pedindo, porém, "medidas
urgentes" para abrigar toda a população em tendas montadas pelas ruas.
As autoridades italianas ainda não têm um balanço oficial do número de
desabrigados. Somente na região de Marcas, fala-se em 25 mil pessoas,
sendo que 21 mil estariam somente na província de Macerata.
Na Umbria, calcula-se que haja 5 mil desabrigados, enquanto em Abruzzo,
a estimativa é de 3 mil. Na região do Lazio, seriam 800 italianos
sem-teto. Até o momento, cerca de 300 pessoas morreram, todas no
terremoto de 24 de agosto. Os abalos sísmicos sucessivos não provocaram
vítimas.
Agência Brasil