Presidente eleito assegura por em prática a deportação
Na primeira entrevista como presidente eleito, Donald Trump garante que a sua promessa de construir um muro na fronteira com o México se mantém, mas admite que, em determinas áreas, pode ser colocada, antes, uma vedação.
E garantiu, em entrevista à CBS, ao programa 60 minutos, que pretende deportar entre dois e três milhões de imigrantes assim que tomar posse.
"O que vamos fazer é levar as pessoas que têm registos criminais e que são criminosos, membros de gangs, traficantes, temos muita gente dessa, provavelmente dois milhões - até podem ser três milhões - vamos levá-las para fora do país ou vamos prendê-las", declarou Trump, na entrevista que será transmitida esta noite, referindo que são ilegais. E concluiu: "depois da fronteira estar em segurança e de tudo estar normalizado, vamos actuar sobre as pessoas que estão a falar, que são pessoas terríveis, são pessoas terríveis. Mas antes, e isto é muito importante, vamos garantir a segurança nas nossas fronteiras".
Na mesma entrevista, e segundo os excertos já disponibilizados pela CBS, admitiu que os media sociais tiveram um papel fundamental na sua vitória, garantindo, ainda, que vai continuar a usar essa forma de comunicação na Casa Branca. Na entrevista admitiu que a presença nas redes sociais tiveram mais impacto na campanha eleitoral do que os milhões de dólares despendidos pelos democratas. Trump diz que tem 28 milhões de seguidores no Twitter, Facebook e Istagram. "As redes sociais têm mais poder do que o dinheiro que eles [democratas] gastaram e penso que até certo ponto provei isso mesmo".
Vai continuar a usar? "Não estou a dizer que adoro [essas redes] mas é uma tremenda forma de comunicação e permite espalhar a palavra". Ainda assim admitiu que como Presidente será mais contido nas redes sociais.
Agência Internacional