Daniela Mercury, Paulo Ricardo e Sandy: trio de jurados atrapalhados não passou de ano |
SuperStar teve uma boa marca em 30 de março de 2014, quando estreou, apesar das falhas no aplicativo que promoviam o voto do público em tempo real para decidir o destino da banda que se apresentava no palco. Marcou 20,4 pontos na Grande São Paulo. Mas os telespectadores se decepcionaram, e o ibope despencou para 12 pontos no mês seguinte.
Na segunda temporada, em 2015, a média foi de 10,9 pontos, e o programa passou a sofrer derrotas para o Programa Silvio Santos. Mais frágil dos reality shows da Globo, mudou de horário em 2016: trocou a faixa pós-Fantástico pelo início das tardes de domingo.
A audiência, contudo, continuou decepcionando. A terceira temporada teve 10,5 pontos de média em um horário em que The Voice Kids chegou a cravar mais de 16 e o Tamanho Família atingiu 15. E colecionou mais algumas derrotas, desta vez para o Domingo Show, da Record.
O fim de SuperStar já vinha sendo traçado desde o final da terceira edição, em junho do ano passado. Foi quando um grupo de profissionais passou a trabalhar na criação de um novo formato de reality show musical.
Além do ibope frágil de SuperStar, a Globo optou por desenvolver um reality para gastar menos dinheiro com royalties e porque quer passar a ser exportadora de formatos. O resultado desses estudos é mantido em segredo, e a emissora ainda não bateu o martelo se irá testar o produto.