Mais dois corpos foram encontrados na Penitenciária Agrícola de
Monte Cristo, em Boa Vista, na tarde deste sábado (7). Os corpos estavam
enterrados na ala da cozinha e foram encontrados por forças de
segurança que faziam buscas no local após o massacre que terminou com a morte de 31 presos na sexta-feira.
O governo do Estado de Roraima ainda não informou a identidade dos presos e nem se as vítimas foram mortas na rebelião. Os corpos serão removidos e levados para o IML para o trabalho de identificação e liberação.
Também neste sábado, a Secretaria de Justiça e Cidadania de Roraima divulgou os nomes dos 31 detentos mortos na penitenciária, a maior do Estado.
A maioria dos mortos, segundo a listagem, foi presa por tráfico de drogas (18 detentos) e roubo (12). Há ainda os que foram penalizados por homicídio (7) e estupro (3). Um preso pode cumprir pena por mais de um crime.
Quatro deles dormiam na cozinha do presídio, que está com o número de internos acima da capacidade.
Segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) de Roraima, havia 1.475 presos na unidade no momento do massacre --a capacidade é para 750 detentos. Do total, mais da metade (898) é de presos provisórios, ou seja, à espera de julgamento. Outros 458 detentos estavam no regime fechado, e cem, no semiaberto.
Ontem, o secretário de Justiça do Estado, Uziel Castro, atribuiu o massacre a uma "ação de política e propaganda" do PCC (Primeiro Comando da Capital). Em entrevista, Castro afirmou que os assassinados eram "presos comuns", provisórios e condenados, mas sem ligação com facções criminosas.
Os dois corpos foram encontrados neste sábado após Castro informar que familiares de presos da penitenciária agrícola disseram a policiais que haveria pelo menos mais dois corpos enterrados no complexo.
A dona de casa Simone Conceição, mulher de Jaime de Conceição Pereira, detento de Monte Cristo, buscava informações sobre o preso pela manhã. "Ele não é bicho para ficar enterrado lá", disse ela.
Uol
O governo do Estado de Roraima ainda não informou a identidade dos presos e nem se as vítimas foram mortas na rebelião. Os corpos serão removidos e levados para o IML para o trabalho de identificação e liberação.
Também neste sábado, a Secretaria de Justiça e Cidadania de Roraima divulgou os nomes dos 31 detentos mortos na penitenciária, a maior do Estado.
A maioria dos mortos, segundo a listagem, foi presa por tráfico de drogas (18 detentos) e roubo (12). Há ainda os que foram penalizados por homicídio (7) e estupro (3). Um preso pode cumprir pena por mais de um crime.
Quatro deles dormiam na cozinha do presídio, que está com o número de internos acima da capacidade.
Segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) de Roraima, havia 1.475 presos na unidade no momento do massacre --a capacidade é para 750 detentos. Do total, mais da metade (898) é de presos provisórios, ou seja, à espera de julgamento. Outros 458 detentos estavam no regime fechado, e cem, no semiaberto.
Ontem, o secretário de Justiça do Estado, Uziel Castro, atribuiu o massacre a uma "ação de política e propaganda" do PCC (Primeiro Comando da Capital). Em entrevista, Castro afirmou que os assassinados eram "presos comuns", provisórios e condenados, mas sem ligação com facções criminosas.
Os dois corpos foram encontrados neste sábado após Castro informar que familiares de presos da penitenciária agrícola disseram a policiais que haveria pelo menos mais dois corpos enterrados no complexo.
A dona de casa Simone Conceição, mulher de Jaime de Conceição Pereira, detento de Monte Cristo, buscava informações sobre o preso pela manhã. "Ele não é bicho para ficar enterrado lá", disse ela.
Uol