Nadadora, que sofreu abuso sexual de um treinador, escreveu série de tweets sobre o caso
Dominic Ebenbichler / Reuters |
A nadadora olímpica Joanna Maranhão defendeu educação sexual nas escolas e criticou os "moralistas da internet" ao comentar sobre a performance de Wagner Schwartz no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo. O ato gerou polêmica nas redes sociais após a divulgação de um vídeo em que uma criança aparece tocando no corpo nu do artista.
"Pedofilia é o cara meter a mão dentro do meu maiô quando eu tinha 9 anos e me mandar ficar rindo", escreveu a atleta no Twitter. "Na minha casa, sexo, parte íntima e toque eram tabus. Pedofilia é eu ficar confusa me sentindo culpada porque não era possível que aquele cara, que eu confiava como um pai, fosse fazer algo de ruim comigo", continuou ela.
A atleta, que possui 15 medalhas de ouro em torneios internacionais, faz palestras nas quais fala sobre os abusos que sofreu de um treinador, quando era criança. Sem detalhar mais sua opinião sobre a performance no MAM, ela escreveu: "Então calem a boca, parem de ser falsos moralistas de internet e façam algo proveitoso pra combater isso", afirmou. "Capacitação de conselho tutelar, avaliação periódica de profissionais que trabalham com crianças, educação sexual na escola. ISSO SIM!"
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