Tumores de rim são assintomáticos e podem evoluir para quadros de metástase no fígado e no pulmão se não for diagnosticado precocemente
Cerca de 6.255 brasileiros receberam diagnóstico de câncer de rim em 2012. Destes, cerca de 3.761 eram homens e 2.494 mulheres, na faixa dos 50 aos 70 anos de idade. Além disso, este é o terceiro tipo de câncer mais frequente no aparelho genitourinário e o 13º tipo mais comum de doença no mundo. As informações são fruto do Globocan, base de dados vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).
O câncer renal é uma doença assintomática e, em muitos casos, o diagnóstico ocorre durante um check-up médico de rotina ou durante algum exame específico para outra enfermidade. A evolução da doença varia de acordo com o perfil de cada paciente sendo que em estágios mais avançados podem surgir sintomas como:
- • Dores na região lombar
- • Sangramento na urina
- • Palidez, cansaço e emagrecimento severo.
O primordial para controle da doença é a descoberta do tumor ainda no início. Sem tratamento adequado e o acompanhamento médico, a doença pode avançar para outros tecidos e para a corrente sanguínea. A evolução da doença é medida em quatro estágios:
- • Movimentação do câncer para outros tecidos ao redor do órgão – tecido gorduroso, veia renal e os linfonodos
- • Tumor no rim com até 7 cm
- • Tumor no rim com mais de 7 cm
- • Metástases em outros órgãos (pulmão, fígado e etc)³.
Nos primeiros estágios da doença, a cirurgia de retirada total ou parcial do órgão e o acompanhamento médico constante são as principais alternativas para controle do câncer.
Nos estágios mais avançados, a imuno-oncologia e a terapia-alvo são opções de tratamento. A imuno-oncologia, por exemplo, estimula o sistema imunológico a combater a doença e proporciona aos pacientes qualidade de vida com aumento das taxas de sobrevida.
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