Equipes voltam aos gramados no próximo domingo, às 16h, pela decisão do Campeonato Mineiro. Para levar a taça, Cruzeiro precisa de vitória por dois gols de diferença
O Independência incendiou no primeiro clássico da final do Campeonato Mineiro. Mandante, o Atlético contou com excelente atuação de Ricardo Oliveira e Adilson para garantir a vitória por 3 a 1 e complicar a situação do Cruzeiro. Arrascaeta diminuiu para a Raposa.
Apesar de ter entrado em campo com vantagem do empate, o time de Mano Menezes levou três gols em 45 minutos, mesma quantidade de gols sofridos durante todo o Estadual, e vai precisar vencer por dois gols de diferença no jogo de volta para tirar o título do maior rival. No próximo domingo, as equipes se reencontram no Mineirão, para a decisão.
OTERO E RICARDO OLIVEIRA SÃO DECISIVOS NA FINAL
As atuações de Otero e Ricardo Oliveira deixaram Thiago Larghi orgulhoso. Na primeira briga pelo título, o artilheiro balançou as redes duas vezes, com um impressionante gol de joelho e um cabeceio. Já o venezuelano, carinhosamente apelidado pelos torcedores como "Rei das bolas paradas", participou dos três tentos com duas cobranças de escanteio e uma de falta que foram decisivas para o Galo deixar o Independência com 3 a 1.
O JOGO
Diferente do último clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro, disputado na nona rodada do Estadual, as equipes protagonizaram uma partida movimentada neste domingo. Precisando de uma vitória no Horto para quebrar a vantagem do rival, o Galo organizou boas jogadas de ataque, mas demorou para abrir o placar. Por outro lado, o time celeste arriscou desde os primeiros minutos e quase marcou quando Egídio arriscou bola forte de fora da área e obrigou Victor a defender.
Pressionado, o Atlético se encontrou nas brechas deixadas pelo adversário para abrir o placar aos 36 minutos. Em cobrança de falta batida por Otero, a bola passou por todos os jogadores na área, menos por Ricardo Oliveira, que empurrou de joelho para o fundo do gol. O Cruzeiro até tentou responder com cruzamento de Egídio, mas Adilson mostrou que os mandantes não iam dar brecha e ampliou para o Alvinegro aos 41 minutos ao desviar a bola com a cabeça após cobrança de escanteio de Otero.
Com o baque do segundo gol, o Cruzeiro não conseguiu levar perigo ao rival no restante da etapa e o artilheiro Ricardo Oliveira só precisou da ajuda do parceiro venezuelano em mais uma cobrança de escanteio para cabecear no canto e deixar o goleiro Fábio sem chances, fechando 3 a 0 para o Atlético no final do primeiro tempo.
Despreocupado, o Atlético-MG manteve troca de passes no meio de campo durante boa parte da segunda etapa. Do outro lado, o Cruzeiro buscou as primeiras jogadas para reverter o resultado, mas manteve a dificuldade para reagir. Enquanto Victor foi poucas vezes acionado, Fábio não teve a mesma sorte e precisou defender bons chutes de Luan e Fábio Santos.
Para dar mais velocidade a Raposa, Mano Menezes convocou Sassá, que entrou em campo dando sinais de que o jogo ficaria mais difícil. Logo nos primeiros minutos do atacante em campo, foi um cabeceio defendido por Victor. Na sequência, o jogador recebeu bola na entrada e aproveitou a desatenção do Galo para rolar em direção a Arrascaeta, que bateu rasteiro para marcar o primeiro gol do Cruzeiro aos 37 minutos do segundo tempo.
Tomás Andrade ainda arriscou a última chance do Atlético. No minuto final, o meia saiu em velocidade ao encontro de Fábio, mas a arbitragem indicou impedimento.
CONFUSÃO APÓS O APITO FINAL
O clima esquentou no encerramento da partida. Romero foi para cima dos jogadores que estavam no banco de reservas alvinegro e até os atletas que ainda estavam em campo saíram mais cedo para apartar a briga. Elias foi um dos que tentaram acalmar a situação, que foi controlada com ajuda da arbitragem. Sem dúvidas, a polêmica aumenta a rivalidade para o próximo confronto.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 3 X 1 CRUZEIRO
Local: Independência, Belo Horizonte (MG)
Data-Hora: 01/04/2018 - 16h
Árbitro: Dewson Fernando Freitas (PA)
Auxiliares: Helcio Neves (PA) e José Coimbra (PA)
Público/renda: -
Cartões amarelos: Elias, Adilson, Ricardo Oliveira (CAM); Sassá (CRU)
Cartões vermelhos: -
Gols: Ricardo Oliveira (36'/1ºT)(1-0), Adilson (41'/1ºT)(2-0), Ricardo Oliveira (45' /1º)(3-0), Arrascaeta (37'/2ºT) (3-1).
ATLÉTICO-MG: Victor; Patric, Gabriel, Leonardo Silva, Fábio Santos; Elias (Yago, aos 29'/2ºT), Adilson (Arouca, aos 38'/2ºT), Otero, Cazares, Luan (Tomás Andrade, aos 29'/2ºT); Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi.
CRUZEIRO: Fábio; Lucas Romero, Léo, Murilo, Egídio; Henrique, Ariel Cabral (Mancuello, aos 24'/2ºT), Robinho, Rafinha (Arrascaeta, 2ºT), Thiago Neves; Raniel (Sassá, aos 21'/2ºT). Técnico: Mano Menezes.
Por Lance
Com atuação de destaque, Ricardo Oliveira marcou dois dos três gols da vitória atleticana ( Joao Guilherme/Raw Image) |
Apesar de ter entrado em campo com vantagem do empate, o time de Mano Menezes levou três gols em 45 minutos, mesma quantidade de gols sofridos durante todo o Estadual, e vai precisar vencer por dois gols de diferença no jogo de volta para tirar o título do maior rival. No próximo domingo, as equipes se reencontram no Mineirão, para a decisão.
OTERO E RICARDO OLIVEIRA SÃO DECISIVOS NA FINAL
As atuações de Otero e Ricardo Oliveira deixaram Thiago Larghi orgulhoso. Na primeira briga pelo título, o artilheiro balançou as redes duas vezes, com um impressionante gol de joelho e um cabeceio. Já o venezuelano, carinhosamente apelidado pelos torcedores como "Rei das bolas paradas", participou dos três tentos com duas cobranças de escanteio e uma de falta que foram decisivas para o Galo deixar o Independência com 3 a 1.
O JOGO
Diferente do último clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro, disputado na nona rodada do Estadual, as equipes protagonizaram uma partida movimentada neste domingo. Precisando de uma vitória no Horto para quebrar a vantagem do rival, o Galo organizou boas jogadas de ataque, mas demorou para abrir o placar. Por outro lado, o time celeste arriscou desde os primeiros minutos e quase marcou quando Egídio arriscou bola forte de fora da área e obrigou Victor a defender.
Pressionado, o Atlético se encontrou nas brechas deixadas pelo adversário para abrir o placar aos 36 minutos. Em cobrança de falta batida por Otero, a bola passou por todos os jogadores na área, menos por Ricardo Oliveira, que empurrou de joelho para o fundo do gol. O Cruzeiro até tentou responder com cruzamento de Egídio, mas Adilson mostrou que os mandantes não iam dar brecha e ampliou para o Alvinegro aos 41 minutos ao desviar a bola com a cabeça após cobrança de escanteio de Otero.
Com o baque do segundo gol, o Cruzeiro não conseguiu levar perigo ao rival no restante da etapa e o artilheiro Ricardo Oliveira só precisou da ajuda do parceiro venezuelano em mais uma cobrança de escanteio para cabecear no canto e deixar o goleiro Fábio sem chances, fechando 3 a 0 para o Atlético no final do primeiro tempo.
Despreocupado, o Atlético-MG manteve troca de passes no meio de campo durante boa parte da segunda etapa. Do outro lado, o Cruzeiro buscou as primeiras jogadas para reverter o resultado, mas manteve a dificuldade para reagir. Enquanto Victor foi poucas vezes acionado, Fábio não teve a mesma sorte e precisou defender bons chutes de Luan e Fábio Santos.
Para dar mais velocidade a Raposa, Mano Menezes convocou Sassá, que entrou em campo dando sinais de que o jogo ficaria mais difícil. Logo nos primeiros minutos do atacante em campo, foi um cabeceio defendido por Victor. Na sequência, o jogador recebeu bola na entrada e aproveitou a desatenção do Galo para rolar em direção a Arrascaeta, que bateu rasteiro para marcar o primeiro gol do Cruzeiro aos 37 minutos do segundo tempo.
Tomás Andrade ainda arriscou a última chance do Atlético. No minuto final, o meia saiu em velocidade ao encontro de Fábio, mas a arbitragem indicou impedimento.
CONFUSÃO APÓS O APITO FINAL
O clima esquentou no encerramento da partida. Romero foi para cima dos jogadores que estavam no banco de reservas alvinegro e até os atletas que ainda estavam em campo saíram mais cedo para apartar a briga. Elias foi um dos que tentaram acalmar a situação, que foi controlada com ajuda da arbitragem. Sem dúvidas, a polêmica aumenta a rivalidade para o próximo confronto.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 3 X 1 CRUZEIRO
Local: Independência, Belo Horizonte (MG)
Data-Hora: 01/04/2018 - 16h
Árbitro: Dewson Fernando Freitas (PA)
Auxiliares: Helcio Neves (PA) e José Coimbra (PA)
Público/renda: -
Cartões amarelos: Elias, Adilson, Ricardo Oliveira (CAM); Sassá (CRU)
Cartões vermelhos: -
Gols: Ricardo Oliveira (36'/1ºT)(1-0), Adilson (41'/1ºT)(2-0), Ricardo Oliveira (45' /1º)(3-0), Arrascaeta (37'/2ºT) (3-1).
ATLÉTICO-MG: Victor; Patric, Gabriel, Leonardo Silva, Fábio Santos; Elias (Yago, aos 29'/2ºT), Adilson (Arouca, aos 38'/2ºT), Otero, Cazares, Luan (Tomás Andrade, aos 29'/2ºT); Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi.
CRUZEIRO: Fábio; Lucas Romero, Léo, Murilo, Egídio; Henrique, Ariel Cabral (Mancuello, aos 24'/2ºT), Robinho, Rafinha (Arrascaeta, 2ºT), Thiago Neves; Raniel (Sassá, aos 21'/2ºT). Técnico: Mano Menezes.
Por Lance