Segundo a prefeitura de Itanhaém, em SP, o equipamento que simula um elevador foi instalado no Diego’s Park posteriormente a emissão dos laudos que atestam a segurança das atrações.
Duas crianças, de 4 e 12 anos, e uma mulher, de 22, ficaram feridas após um brinquedo conhecido como “elevador” apresentar problemas técnicos em um parque de diversões localizado na Avenida Jaime de Castro, no bairro Satélite, em Itanhaém, no litoral de São Paulo. De acordo com informações da prefeitura, o equipamento onde ocorreu o acidente foi instalado no local posteriormente a emissão dos laudos que atestam a segurança das atrações.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados às 21 horas do último domingo, após a ocorrência de um acidente no Diego’s Park. Dois dos feridos, mãe e filho, foram encaminhados para o Hospital Irmã Dulce, de Praia Grande. Ambos tiveram fraturas conservadoras na L2, mas foram liberados para continuar o tratamento em casa.
Devido a dores abdominais, no cóccix e região sacral, a criança de 4 anos ainda está hospitalizada para avaliar a necessidade de cirurgia.
Em nota, a prefeitura informou que o parque solicitou um pedido de alvará pelo Via Rápida Empresa, que emitiu o documento auto-declaratório para funcionamento.
No entanto, apesar de ter o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) com validade até 23 de novembro de 2022, e também laudo técnico subscrito por engenheiro responsável que atesta a segurança dos brinquedos vistoriados no momento de liberação do AVCB, o “elevador” foi instalado posteriormente a emissão desses laudos.
Ainda segundo a prefeitura, o proprietário do parque não comunicou às autoridades municipais e ao Corpo de Bombeiros a chegada da nova atração no local.
Nesta segunda (12), durante fiscalização, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a fiscalização de obras particulares e a Defesa Civil, notificaram o Diego’s Park para a suspensão imediata das atividades. O parque foi lacrado pela Defesa Civil.
Em comunicado, a prefeitura disse que “realiza a fiscalização periódica necessária para renovação de alvará ou em caso de denúncias, sendo que qualquer alteração nos equipamentos sem autorização ou atualização documental é de responsabilidade direta do proprietário do empreendimento”.
O GLOBO questionou o parque sobre a irregularidade do brinquedo e o motivo pelo qual crianças puderam participar da atração, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
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