Vivendo em João Pessoa com o noivo e jogador Leo Campos, Drica Borba disse que se irritou com o sotaque paraibano e o arrastado do chinelo de algumas pessoas dentro de um supermercado.
O Ministério Público da Paraíba vai investigar Drica Borba, noiva do jogador do Botafogo-PB, Leo Campos, por racismo após fala contra paraibanos em vídeo divulgado nas redes sociais. O assunto repercutiu nesta quarta-feira (25), no estado.
De acordo com informações do MPPB, enviadas ao ClickPB, o "Núcleo de Gênero, Diversidade e Igualdade Racial do Ministério Público da Paraíba (Gedir/MPPB) vai instaurar procedimento para apurar eventual prática de racismo em comentários sobre o sotaque e costumes nordestinos veiculados nas redes sociais, que envolvem a companheira de um jogador de futebol do Botafogo da Paraíba."
Ainda segundo o Ministério Público, "conforme explicou a coordenadora do Gedir, a promotora de Justiça Liana Carvalho, de acordo com a Lei 7.716/1989, o crime de racismo implica conduta discriminatória dirigida a determinado grupo ou coletividade, cabendo, nesses casos, ao Ministério Público a legitimidade para processar o ofensor."
"A xenofobia, como parece ser o caso, é tratada por lei como racismo e processada como tal. Vamos instaurar procedimento e estudar como será a atribuição, se o caso ficará no MPPB ou se irá para o Ministério Público Federal", explicou a promotora.
Vivendo em João Pessoa com o noivo e jogador do Botafogo-PB, Leo Campos, Drica Borba disse que se irritou com o sotaque e o arrastado do chinelo de algumas pessoas dentro de um supermercado.
O vídeo (veja abaixo) viralizou e a companheira do jogador deletou a conta dela no Instagram. Já o atleta, depois das cobranças, fechou o acesso a sua conta na mesma rede social. O Belo emitiu nota em que repudiou atos de discriminação e justificou que os envolvidos já pediram desculpas. O casal foi às redes sociais, em outro vídeo, se desculpar pelas falas de Drica.
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