Segundo apurou o ClickPB, órgão tranquilizou a população e lançou formulário para registros de casos de aparecimento.
Após o aparecimento de exemplares de peixe-leão ao longo da costa paraibana, a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) emitiu um comunicado na última quarta-feira (06) sobre o tema. Conforme apurou o ClickPB, o órgão confirmou que a espécie pode ser uma ameaça à biodiversidade, porém detalhou que "não há motivo para pânico". Ao longo do material, também há orientações sobre o que fazer ao encontrar o animal.
“A ausência de predadores naturais faz com que a espécie não seja considerada como alimento pelas espécies nativas que habitam os corais, favorecendo sua proliferação. Portanto, o peixe-leão possui uma dieta variada, uma elevada taxa reprodutiva e não possui predadores naturais, fatores que favorecem seu crescimento populacional na costa litorânea”, explicou Leandro Silvestre, chefe da divisão de fauna do órgão estatal.
Além destas alterações, segundo Leandro, o animal indesejado pode causar acidentes com banhistas. Quando em contato com os mesmos, eles podem ter dor, náusea e até convulsões. “A presença da espécie pode gerar acidentes não letais. Deste modo, recomenda-se que, ao avistar o animal, o banhista informe o fato às autoridades ambientais, detalhando a localização aproximada”, acrescentou Leandro.
Ao encontrar peixe-leão, no litoral da Paraiba, a orientação é que o cidadão oriente imediatamente a Sudema por meio do telefone 83 9200-7927. Também há um formulário online, para acessá-lo clique aqui.
Sem pânico
O informativo do órgão traz que apesar dos registros, não há motivo para pânico. De acordo com o superintendente do órgão, Marcelo Cavalcanti, o principal cuidado que se deve ter neste momento é não entrar em contato com o animal e comunicar as autoridades sobre o tema o quanto antes.
“Estamos buscando orientar a população, sobretudo pescadores e mergulhadores, sobre a presença dessa espécie e a importância de sermos sempre informados de seu aparecimento. O cuidado principal é não entrar em contato com o animal e comunicar as autoridades o quanto antes”, explicou.
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