Além dos exames, Numol fez verificação de material genético do agressor, que pode estar embaixo das unhas de Rafaela
O Instituto de Perícia Científica em João Pessoa (IPC) confirmou, nesta segunda-feira (3), que Rafaela Ingrid, jovem encontrada morta no último domingo (2) no bairro do Altiplano, em João Pessoa, foi assassinada por estrangulamento. A informação foi confirmada ao ClickPB por Cristiane Helena, chefe do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol).
Segundo Cristiane, além dos exames para confirmação da causa de morte, o Numol colheu material para verificar outros apontamentos solicitados pela Delegacia de Homicídios, como exame toxicológico, de possível violência sexual e de verificação de material genético do agressor, que pode estar embaixo das unhas de Rafaela.
No entanto, alguns desses exames podem não apresentar um resultado esperado pela polícia por causa do estado de decomposição em que o corpo foi encontrado.
“Colhemos todo o material necessário para a realização desses exames, mas o estado que o corpo chegou pode prejudicar os resultados. Também por conta disso, o prazo para que esses resultados saiam podem sofrer uma demora mais elevada. A previsão inicial é de 30 dias”, afirmou Cristiane ao ClickPB.
Entenda o caso
Rafaela desapareceu na última quarta-feira (29), quando não retornou para casa após sair da escola. Após isso, a família iniciou as buscas e prestou Boletim de Ocorrência.
O corpo da jovem foi encontrado no domingo e um homem foi detido e apontado como possível suspeito do crime, após ser apontado como última pessoa a ter contato com Rafaela antes do desaparecimento.
Porém, a polícia optou por liberar o suspeito por falta de provas. Ao ClickPB, a delegada Vanderléia Gadi, que estava de plantão e atendeu a ocorrência no domingo, informou que a polícia trabalha com duas linhas de investigação, mas não divulgou outras informações para não atrapalhar o andamento das diligências.
Por ClickPB
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