Colorado contou com gols de Jean Dias e Alemão para fazer 2 a 1 e chegar aos 20 pontos na tabela
O América-MG tem sido um adversário capaz de dar calafrios ao Inter nos últimos anos. Não foi diferente neste domingo, pelo Brasileirão. Mas mesmo que por boa parte do jogo no Independência parecesse que o destino se repetiria, o Inter virou o placar para 2 a 1, com um gols de letra de Jean Dias e outro de Alemão, nos minutos finais, para engordar a sequência de bons resultados.
Os três pontos fizeram o Inter saltar para o G-6 do torneio, o que só havia acontecido na terceira rodada. Com 20 pontos, os colorados estão na sexta colocação. No fim de semana, o adversário será o Cruzeiro. Mas antes, na quarta-feira, há o jogo decisivo contra o Independiente Medellín, pela Libertadores.
O que se viu no Independência foi raro. Poucas vezes em sua longa carreira Mano Menezes montou um time com tantos jogadores de vocação ofensiva. Poupando alguns nomes para a partida contra o Independiente Medellín, na quarta-feira, o treinador escalou a equipe com Pedro Henrique, Jean Dias, Wanderson e Luiz Adriano. Mas o quarteto não foi suficiente para a dar agressividade no ataque.
O goleiro Matheus Cavichioli só precisou usar as luvas aos 31 minutos de jogo, quando afastou um cruzamento para a área. O recurso foi repetido aos 47 e aos 49 minutos. Esse foi todo o trabalho que ele teve na primeira etapa.
A formação colorada teve dificuldade nos dois contextos apresentados pelo adversário. Até marcar o seu gol, aos 18 minutos, o América-MG estrangulava a saída de bola colorada. Como consequência, a equipe gaúcha tinha dificuldade para sair de trás.
O placar se movimentou após erro de Renê na saída de bola. Exposto, Nico Hernández teve de cometer falta. Na cobrança, a bola desviou na barreira. Na dividida entre Jean Dias e Everaldo, ela sobrou na marca do pênalti para Juninho chutar no canto e fazer o 1 a 0.
A vantagem fez o América-MG recuar a marcação. Como consequência, o Inter teve dificuldade de criar espaços. Os 10 jogadores de linha passaram a se posicionar no campo ofensivo, o que não significou uma produção ofensiva qualificada.
Pelos lados, os pontas não conseguiram vitória pessoal. Por dentro, faltou um passe mais elaborado. Nos cruzamentos, pouca precisão. O destino foi uma primeira etapa gêmea à do confronto contra o Coritiba, quando nenhum arremate a gol foi efetivado na primeira metade do jogo.
Tentando poupar o máximo possível alguns jogadores, Mano optou por colocar no intervalo Campanharo como meia, posicionando Pedro Henrique como jogador mais avançado e tirando Luiz Adriano de campo. A modificação deixou os colorados com maior consistência ofensiva, rondando a área americana com mais constância.
O que não impediu que a primeira ação de Cavichioli no segundo tempo fosse intervenção pelo alto em cruzamento. Eram jogados 7 minutos. A ronda ofensiva rendeu o gol logo no primeiro chute.
Assim como a escalação, foi um lance raro. Aos 17 minutos, Wanderson cruzou. John matou do peito e passou para Jean Dias, de letra, empatar o jogo. Após três minutos de conferência do VAR, o empate foi oficializado.
O América-MG voltou a atacar. O Inter passou a se defender mais, mas ainda com ambição de virar. Nessa mistura, a virada se concretizou.
Em lançamento de Moledo, a bola chegou até Wanderson. Ele encontrou Alemão. Rompendo a área, ele chutou para definir o jogo em 2 a 1, aos 39 minutos.
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