Não está tudo bem agora, mas pelo menos a Alemanha encerrou uma sequência de cinco jogos sem vitória
A Alemanha não tinha muita coisa a perder nesta terça-feira em Dortmund. Ser goleada pela França não seria show, mas quão pior o clima poderia ficar, depois de apanhar do Japão e da demissão de Hansi Flick? A vitória por 2 a 1, sob o comando interino de Rudi Völler, nem de longe quer dizer que virou a página, mas pelo menos lhe dá um respiro e interrompe a progressão da sua crise. Foi apenas o segundo triunfo desde o fim da Copa do Mundo, após cinco jogos sem ganhar, com quatro derrotas e um empate – como é o país-sede da Eurocopa 2024, todos em amistosos.
França sem força máxima
Didier Deschamps deu uma mãozinha para os alemães e não escalou força máxima. Kingsley Coman começou jogando pela direita, com um meio-campo mais reforçado por Aurélien Tchouaméni, Eduardo Camavinga e Adrien Rabiot. Kylian Mbappé começou e terminou o duelo no banco de reservas. A Alemanha teve Thomas Müller como o atacante mais avançado, à frente de Florian Wirtz e velocidade nas pontas, com Serge Gnabry e Leroy Sané.
Alemanha começa bem
Völler teve o começo dos sonhos para o seu curto período de volta ao comando da seleção alemã. Logo aos três minutos, a Alemanha escapou pela direita e levou a bola até o outro lado, onde Gnabry abriu para a subida de Benjamin Henrichs. O cruzamento para trás encontrou Müller, que dominou e estufou as redes para abrir o placar. Gnabry levou perigo com uma jogada individual e uma batida colocada que passou perto da trave.
A França teve poucas oportunidades claras no primeiro tempo. Kolo Muani tentou criar a sua, brigando pela posse na entrada da área antes de chutar por cima, e Tchouaméni se frustrou em duas cabeçadas promissoras, uma para fora e outra nas mãos de Marc André-Ter Stegen.
Sané: herói e vilão
Ter Stegen contribuiu para a vitória alemã com uma linda defesa por baixo em uma bomba de Tchouaméni de fora da área e depois desviando a finalização colocada de Griezmann com a ponta dos dedos.
Aos 42 minutos, a França tentou sair jogando pelo meio com Jean-Clair Todibo, que forçou o passe. Jonathan Tah rebateu, Havertz recolheu e lançou rasteiro. Sané dominou, entrou na área e bateu na saída de Mike Maignan para ampliar.
Logo na saída de bola, porém, o herói virou vilão. Dembélé arrancou pela direita, e Griezmann abriu para a projeção de Camavinga, que tentou o drible para dentro. Sané chegou tal qual uma carreta desgovernada e cometeu pênalti. Griezmann converteu e descontou para a vice-campeã mundial, que não teve tempo de buscar o empate.
Por https://trivela.com.br
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