Flamengo abriu negociações com Tite depois do vice da Copa do Brasil, que derrubou, ainda sem um posicionamento oficial, Jorge Sampaoli
Foto:CBF Divulgação |
Adenor Leonardo Bacchi, mais conhecido como Tite, está sem clube desde que deixou a Seleção Brasileira, no início do ano. O treinador aguardava uma proposta da Europa, mas, às vésperas do início da temporada no Velho Continente, decidiu tornar os olhos para o Brasil, onde o Flamengo vive um momento turbulento, com saída iminente de Jorge Sampaoli. Por isso, Rubro-Negro e comandante abriram negociações.
As conversas ainda estão em estágio embrionário, mas já animaram o torcedor do Flamengo com a possibilidade. Se vier mesmo para o Ninho do Urubu, no entanto, Tite terá que refazer uma parceria que acabou em rusga no ano passado. Ao não ser convocado para a Copa do Mundo, Gabigol hostilizou o ex-treinador da Seleção Brasileira, com apoio da torcida rubro-negra, mas, agora, quem sabe, precisará reencontrar o gaúcho.Foto: CBF Divulgação |
As convocações de Gabigol para a Seleção Brasileira de Tite
Ainda que tenha realizado seu primeiro jogo pela Seleção Brasileira em 2016, o primeiro ano da “Era Tite”, a convocação não teve o dedo de Adenor, e sim de Dunga, seu antecessor. O atacante também participou da campanha frustrante da Copa América daquele ano, antes mesmo do treinador assumir, mas não foi mais chamado até a Copa do Mundo da Rússia, por estar vivendo momento turbulento de “idas e vindas” da Europa.
A partir do ciclo de Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, contudo, Gabigol começou a ser lembrado com frequência por Tite. A primeira convocação foi para o amistoso diante da Nigéria, em 2019, quando o atacante disputou 28 minutos no empate em 1 a 1. A partir daí, foram mais 13 jogos com a Amarelinha, entre o primeiro ano de Flamengo e o último período antes do Mundial a ser disputado no Oriente Médio, e três gols.
Na reta final das Eliminatórias, com o Brasil já classificado, contudo, Gabigol foi perdendo espaço para outros concorrentes, como Richarlison, Matheus Cunha e até o companheiro de time, Pedro, que vivia excelente fase com Dorival Júnior. No fim das contas, a única convocação de Gabriel no ano de Copa foi em janeiro, para o jogo contra o Equador.
Ausência da Copa e estopim dos problemas
A perda de espaço virou uma preocupação para o atacante na reta final, antes da convocação, e se tornou pesadelo com a divulgação da lista. O nome de Gabriel Barbosa não estava entre os 26 selecionados por Tite, e o jogador do Flamengo viu o companheiro Pedro, e outros nomes, como Gabriel Martinelli, convocado apenas duas vezes, fazerem parte da delegação.
A ausência já era esperada, mas — obviamente — causou chateação no atacante, que participou de praticamente todo o ciclo para ficar de fora da lista final. Quando parou de ser convocado, muitos já falavam que Gabi não tinha boa relação com o treinador da Seleção Brasileira, embora a dupla nunca tenha confirmado isso. O episódio depois da convocação, no trio elétrico com as taças da Copa do Brasil e da Libertadores, escancarou a rusga.
Durante o andar do trio, que contava com a delegação do Flamengo, envolta por um mar de rubro-negros, a torcida começou a hostilizar o técnico Tite pela ausência de Gabigol. Em seguida, o atacante disse que já estava na Seleção e puxou gritos de xingamentos ao treinador junto com os adeptos, no Centro do Rio de Janeiro.
Relação atual é pautada no respeito
Mesmo que tenha sido uma reclamação direcionada ao treinador, o clima vivido entre Gabi e Tite é de muito respeito. A Trivela confirmou a informação do ge de que os dois não teriam qualquer problema em reeditar a parceria. Gabriel, inclusive, já havia falado bem do trabalho de Adenor Bacchi em outras oportunidades, quando foi convocado para representar o Brasil.
Como mencionado, as conversas entre Flamengo e Tite ainda estão em estágio inicial, mas o Rubro-Negro precisará ter “jogo de cintura” para fechar a contratação ainda neste ano. Por enquanto, Sampaoli segue a frente do time, embora já esteja ciente de que não ficará. O próximo desafio do Rubro-Negro será
Veja números de Gabigol com Tite na Seleção Brasileira
- 14 jogos (7 como titular)
- 653 minutos (46 de média por partida)
- 3 gols
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