Ela produz dois hormônios — o T3 e o T4 — que determinam a velocidade com que diversos órgãos operam.
Quando há alguma disfunção nessa glândula — ou no TSH, o hormônio fabricado pelo cérebro que envia os comandos para a tireoide trabalhar — o corpo pode acabar prejudicado.<
/p>Se os tais hormônios tireoidianos estão em falta, há um quadro de hipotireoidismo. Nesse caso, todo o corpo entra em marcha lenta e surgem sintomas como intestino preso, falhas de memória, cansaço excessivo, menstruação irregular, desaceleração dos batimentos cardíacos e queda de cabelo.
Agora, quando o T3 e T4 são fabricados além da conta, surge o hipertireoidismo. Os incômodos são alguns como coração acelerado, intestino solto, ansiedade, sudorese, tremores.
Mas há uma condição pouco conhecida que costuma estar relacionada ao hipertireoidismo e pode ter consequências graves à saúde e à qualidade de vida. É a doença ocular da tireoide, também conhecida como orbitopatia ou oftalmopatia de Graves.
Nesse quadro, uma inflamação que se desenvolve na parte traseira da cavidade ocular empurra os olhos para a frente — o que gera incômodos que vão desde olhos saltados a estrabismo e perda da visão.
A boa notícia é que existem formas de tratar a situação — e especialistas europeus e americanos se reuniram recentemente para definir as melhores formas de lidar com essa enfermidade. Nos últimos meses, também houve a aprovação de um novo medicamento específico contra a orbitopatia de Graves no Brasil.
Por: BBCBrasil
0 commentarios:
Postar um comentário