Segundo a emissora i24News, algumas das crianças teriam sido decapitadas. A informação foi confirmado ao canal por um comandante do Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).
Militares israelenses encontraram cerca de 40 bebês e crianças mortos na comunidade de Kfar Aza, atacada pelo Hamas no sábado, segundo afirmou um canal de televisão local, que visitou a área nesta terça-feira.
Segundo a emissora i24News, algumas das crianças teriam sido decapitadas. A informação foi confirmado ao canal por um comandante do Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês). Kfar Aza fica nas proximidades de Gaza, cerca de cinco quilômetros de distância do território palestino.
— Não é uma guerra, não é um campo de batalha. Você vê os bebês, a mãe, o pai, em seus quartos, em suas salas de proteção e como os terroristas os mataram. É um massacre — disse o major-general Itai Veruv aos jornalistas, que visitaram a comunidade nesta terça.
De acordo com a emissora, o local foi atacado por 70 membros do grupo terrorista, e a destruição ainda pode ser vista na área, com carros destruídos e corpos ainda sendo removidos.
ATAQUE DO HAMAS EM ISRAEL: O QUE VOCÊ PRECISA SABER
- Israel sofreu neste sábado, dia 7, uma ofensiva coordenada em larga escala com uma chuva de mais de 2.500 foguetes e invasão por centenas de combatentes palestinos que deixou o país em choque com ao menos 250 mortos e 1.590 mil feridos.
- A onda de ataques, batizada pelos palestinos de “Operação Dilúvio de al-Aqsa”, levou o terror a dezenas de cidades e localidades no sul e no centro de Israel — incluindo Jerusalém e Tel Aviv.
- Cidades foram atingidas por foguetes ou invadidas por combatentes que abriram fogo contra prédios das forças de segurança, atiraram em carros nas estradas e capturaram dezenas de civis e militares como reféns.
- Em resposta, o o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, instou os palestinos a saírem de Gaza e prometeu "reduzir os esconderijos do Hamas a ruínas".
- O Hamas divulgou um comunicado após o início dos ataques. Israel, junto com o Egito, mantém um duro bloqueio contra a Faixa de Gaza desde que o Hamas assumiu o poder em 2007. Desde então, ocorreram vários conflitos entre militantes palestinos e o Estado judeu.
Os combates entre o Exército de Israel e os guerrilheiros do Hamas continuam, nesta terça-feira, quando autoridades israelenses afirmam ter retomado todas as localidades invadidas por extremistas palestinos no sul do país. Os confrontos e ataques já deixaram, até o momento, mais de mil mortos, entre israelenses e palestinos. Há ao menos dois brasileiros entre os mortos, a carioca Bruna Valeanu e o gaúcho Ranani Nidejelski Glazer. Uma terceira brasileira, Karla Stelzer Mendes, segue desaparecida.
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