Percevejos em Paris: hotéis recorrem à tecnologia para frear avanço da praga
"Há quinze dias encontramos percevejos e é assustador", diz Max Malka, dono do Hotel Montlhery Paris Sud, localizado 15 km ao sul de Paris.
"Você não sabe se os insetos estão se movendo entre os quartos", disse ele, que ainda teme ser processado caso um hóspede seja picado.
A empresa dele é uma das muitas que procuram soluções em meio ao aumento dos surtos relatados na França e no Reino Unido.
São empresários que estão recorrendo à tecnologia — tanto antigas como novas — para detectar surtos precocemente, o que é vital para impedir uma propagação.
Há uma preocupação crescente com a presença de insetos em hotéis e os governos locais estão sendo questionados sobre providências.
A empresa de controle de pragas Rentokil disse ter identificado um aumento de 65% nos casos de percevejos no Reino Unido no segundo trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O Luton Council, uma autoridade do leste da Inglaterra, emitiu orientações aos moradores locais nesta semana sobre como lidar com um surto, depois de identificar um "número alarmante" de chamadas sobre percevejos.
Malka ressalta que os hotéis em Paris normalmente identificam um caso por ano. É comum que hóspedes carreguem nas malas os insetos durante a viagem, geralmente no verão.
No final, o empresário pagou 1.500 euros (cerca de R$ 8 mil) a uma empresa de controle de pragas para erradicar os insetos, antes que ele se espalhassem.
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