Suspeitos levaram Beatriz, de 2 anos, ao hospital e alegaram que ela passava mal; menina tinha lacerações do ânus à vagina.
A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (19), a mãe e o padrasto de Beatriz Vasconcelos, de apenas 2 anos, que morreu após ter sido estuprada em Guarulhos, na grande São Paulo.
A criança morreu no domingo (15). A mãe e o padrasto levaram Beatriz ao hospital e afirmaram que a menina estava passando mal.
No entanto, a equipe de saúde constatou que ela tinha lacerações do ânus à vagina.
O casal chegou a ir à delegacia, mas foi liberado. Na quinta (19), porém, os dois foram detidos após a polícia cumprir mandados de prisão temporária.
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo informou que as investigações prosseguem, mas afirmou que outros detalhes serão preservados em razão da natureza do crime e por envolver uma criança. O caso é investigado pelo 9° DP (Guarulhos).
O caso
A menina Beatriz foi levada ao hospital pela mãe e pelo padrasto após ter passado mal, no domingo (15). No local, a equipe de saúde constatou que a criança apresentava lacerações do ânus à vagina.
Beatriz teve convulsão, foi medicada, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
Uma testemunha, que preferiu não se identificar, contou à Record TV que o suspeito passava muito tempo com a enteada enquanto a mãe trabalhava. A pessoa afirmou ainda que a menina não tinha contato com outros homens, somente com o padrasto.
O suspeito esteve na delegacia e negou o crime. Ele aceitou fornecer material genético para exames e foi liberado.
Ele chegou a deixar uma carta para a companheira em que informa que já fez exame de DNA e, com isso, vai provar que não abusou de Beatriz. "Não quero me afastar de ti nunca. Te amo muito", escreveu.
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