O projeto tem como foco central famílias assistidas pelo Programa Bolsa Família, a fim de desenvolver habilidades para geração de renda familiar.
A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Assistência Social (Semas), lançou na manhã desta segunda-feira, 25, no Centro de Referência em Assistência Social – Cras Três Irmãs, com a presença de vários usuários do serviço, o projeto denominado ‘Peixe Verde’ – Aquaponia Familiar, que pretende contribuir para a erradicação da pobreza no Município.
O projeto tem como foco central famílias assistidas pelo Programa Bolsa Família, a fim de desenvolver habilidades para geração de renda familiar.
A ideia do projeto é envolver cerca de 120 famílias que serão capacitadas para uma nova profissão, a partir da produção de peixes e hortaliças que servirá tanto como fonte de alimentos em seus lares, quanto como uma nova fonte de renda. Em breve, também será ampliado para os Cras Borborema, Liberdade, Pedregal, Bodocongó, Jeremias, além das unidades dos distritos de Galante, São José da Mata. Contemplará também os Centros de Referência Especializado em Assistência Social – Creas I e II, o Centro Municipal de Convivência de Idoso (CMCI), e também a Casa de Acolhimento Irmã Zuleide Porto, da Semas.
Ivanilde Pereira, 70 anos, que tem 6 filhos e 13 netos, participou do lançamento. A usuária que recebe Benefício de Prestação Continuada – BPC, e é uma das lideranças no bairro, disse que pretende envolver a família e ampliar a ideia para outras pessoas na comunidade. “De fato é uma oportunidade única para quem está desempregado e que é beneficiário do bolsa-família, porque vai conseguir aumentar a renda, a partir do próprio trabalho, uma excelente iniciativa”, disse a mulher.
De acordo com Uiamara Mirna, coordenadora de Projetos e Planejamento, da Semas, as capacitações prático-teórico terão início no mês abril e vão acontecer em oito fases, oportunidades em que as famílias participantes irão aprender sobre a temperatura da água, medição de PH (escala logarítmica, que mede o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água), quantidade de ração para os peixes, entre outros cuidados.
“Um trabalho que será monitorado por um técnico da Semas, especializado na área, que estará acompanhando todo o processo de aprendizado, até que finalmente estas famílias estejam aptas para seguir com o cultivo, o que esperamos no tempo mínimo de 2 meses”, ressaltou a coordenadora.
Para a secretária Pâmela Vital, uma oportunidade de melhorar a vida de centenas de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade. “A ideia é ensinar engenharia, designer, química, e educação financeira, dentro do projeto Peixe Verde. Estamos ensinando a população a se desenvolver, a caminhar com as próprias pernas. Nosso intuito é gerar emprego e renda, e proporcionar, inclusive, uma alimentação saudável para essas famílias, já que elas terão acesso a proteína do peixe em suas refeições. Uma forma de unir o útil ao agradável”, afirmou a secretária.
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