Portadores de papilomatose respiratória recorrente foram incluídos no grupo prioritário para a vacinação do HPV
O Ministério da Saúde incluiu um novo grupo para receber a vacina contra o HPV e incluiu ao SUS um medicamento para pacientes portadores do HIV. Desde o dia 22 deste mês, pacientes com PRR (papilomatose respiratória recorrente) passaram a fazer parte do grupo prioritário para receber a vacina contra o HPV. A vacina será ofertada mediante apresentação de prescrição médica. E para os menores de 18 anos, é necessário documento com consentimento dos pais ou responsáveis.
De acordo com a pasta, a decisão foi embasada em estudos que demonstraram os benefícios da vacina como tratamento complementar, reduzindo significativamente a recorrência da doença em pacientes vacinados. A PRR é uma condição rara causada pelo próprio HPV, caracterizada por verrugas nas vias respiratórias. O tratamento cirúrgico é comum, porém as recorrências são frequentes e podem ser graves, especialmente em crianças.
Desde 2006, a vacina contra o HPV tem sido considerada parte do tratamento, apresentando resultados encorajadores. A vacina estará disponível mediante prescrição médica, com consentimento dos pais para menores de 18 anos.
Recentemente, o Ministério da Saúde também anunciou que a vacina contra o HPV será aplicada em dose única no SUS, recomendada para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Imunossuprimidos e vítimas de violência sexual continuarão seguindo o esquema anterior de até três doses.
Segundo o Ministério da Saúde, a adoção da dose única visa intensificar a proteção contra o câncer de colo do útero e outras complicações associadas ao vírus, dobrando a capacidade de imunização dos estoques disponíveis no país. A estratégia segue as recomendações mais recentes da OMS (Organização Mundial da Saúde) e da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), embasada em estudos que evidenciam a eficácia do esquema.
Por R7
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