O Brasil abriu 131.811 vagas de trabalho com carteira assinada em maio. O saldo é resultado de 2.116.326 admissões e 1.984.515 desligamentos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. O índice representa o pior resultado para o mês desde 2020, quando o saldo ficou negativo em 398.294.
Os números representam uma variação de 15% em relação ao mesmo mês de 2023, quando o saldo de empregos formais registrou 155.704. No acumulado do ano, o saldo foi de 1.088.955 empregos, resultado de 11.038.628 admissões e 9.949.673 desligamentos.
A maioria dos empregos formais criados em maio deste ano são do setor de serviços, com 69 mil vagas, agropecuária, com 19 mil postos de trabalho gerados no mês, e da construção (18 mil postos). Na sequência, aparece o setor da indústria, com 18 mil vagas e comércio, com 6 mil.
A pesquisa indica que em maio, o estoque, relativo à quantidade total de vínculos celetistas ativos, foi de 46.606.230, o que representa uma variação de +0,28% em relação ao mês anterior.
Salário
O salário médio real de admissão em janeiro foi de R$ 2.132,64, apresentando redução de 0,15% em comparação com o mês anterior, uma diminuição real de R$ 3,31 no salário médio de admissão.
O Sudeste foi a região com a maior remuneração média de admissão do país (R$ 2.273,63). Em seguida, aparecem o Sul, com R$ 2.106,55, e o Centro-Oeste, com R$ 2.002,53. Nas últimas posições, ficaram o Norte (R$ 1.857,40) e Nordeste (R$ 1.812,44).
No mês passado, 26 unidades da federação apresentaram saldo positivo, com exceção do Rio Grande do Sul, devido às enchentes que afetaram os estados. Neste contexto, São Paulo foi o estado com maior saldo no número de empregos formais criados, com 42.325 postos.
Por Portal Correio
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