Na noite desta sexta-feira (14), o Peixe conheceu a sua quarta derrota consecutiva na competição
Vice-campeão Paulista há pouco mais de dois meses, o Santos entrou numa espiral dentro da Série B do Campeonato Brasileiro e já começa a preocupar o seu torcedor. Com o empate desta sexta-feira (14) com o Operário, em Ponta Grossa, por 1 a 0, são quatro jogos seguidos sem vitórias e ausência, pela primeira vez, entre os quatro primeiros colocados da competição.
Os últimos resultados já dão margem para alguns questionamentos. E os primeiros são: Qual é a real qualidade técnica do Santos? O desempenho no Paulistão foi apenas uma boa fase? O elenco está desconectado daquilo que a Série B exige?
Carille inventa Hayner de atacante
Ao longo de todo o Estadual, o técnico Fábio Carille repetiu que a diretoria havia conseguido montar um elenco homogêneo e inteligente. Mais: a boa quantidade de peças, com rápida capacidade para assimilar as suas ideias de jogo, faziam do Santos o grande favorito para conquistar o acesso e o título da Série B.
Passadas dez rodadas da competição, a realidade se mostra bastante diferente. A ponto de Carille improvisar o lateral-direito Hayner como atacante de beirada diante do Operário. A invenção precisou de apenas 45 minutos para se mostrar completamente improdutiva.
Bicicleta… goleiro driblando…
A atuação diante do Operário também traz a sensação de que o elenco parece desconectado da sua realidade. Enquanto o adversário briga intensamente por cada disputa de bola, sem receio de jogar feio, o Santos, muitas vezes, tenta jogadas desnecessárias de efeito, como o Hayner tentando acertar uma bicicleta ou Gabriel Brazão quase se complicando ao tentar driblar dois atacantes adversários.
Caso o Peixe não entenda rapidamente que a Série B exige muito mais do que qualidade técnica, o retorno à elite do futebol nacional ficará cada vez mais complicado.
O vice-campeonato estadual iludiu o Santos?
O momento do Santos na temporada é tão complicado, que permite aos mais pessimistas acreditarem que o desempenho no Paulistão foi consequência de uma boa fase passageira e de um entrosamento inicial que se perdeu.
Um exemplo de tal desconfiança pode ser visto nos números do duelo em Ponta Grossa, quando o Alvinegro passou mais de 90 minutos sem exigir qualquer defesa do goleiro do Operário.
Por Trivela
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