Na noite da última quinta-feira, Santos e Vila Nova empataram em 1 a 1, no Estádio Onésio Brasileiro de Alvarenga (OBA), pela 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Em meio ao resultado, um lance em especial da partida gerou uma polêmica.
Aos 22 minutos do primeiro tempo, Otero apareceu pelo lado direito e cruzou bola para dentro da área. Furch cabeceou para o gol, mas a bola bateu no zagueiro Quintero. Os jogadores do Santos, então, pediram pênalti desesperadamente.
Inicialmente, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima (Fifa-PE) mandou o jogo seguir. Contudo, a equipe de arbitragem de vídeo, comandada por Rodrigo Nunes de Sá (VAR-Fifa-RJ), recomendou a revisão do lance no VAR por um possível toque na mão do defensor do Vila Nova.
A análise, no entanto, mostrou poucos ângulos da jogada na concepção de Rodrigo José Pereira de Lima. Em certo momento da conversa, o juiz principal pediu que a equipe responsável pelo vídeo trouxesse mais imagens, porém foi informado de que só tais vídeos estariam disponíveis.
O árbitro, então, optou por manter a decisão de campo de não marcar a penalidade. Rodrigo José Pereira de Lima entendeu que, como a bola bate no peito e em seguida na mão, mudando a trajetória da bola, o pênalti não deve ser assinalado.
"Ela (bola) bate no peito e depois muda a trajetória, é isso, Sá? Depois bate na mão, mudando totalmente a trajetória da bola. Porque se ela bater na mão, no peito, depois braço e seguir trajetória para o gol, ok. Mas se ela bate no peito e segue para a mão, mudando a trajetória da bola, para mim não é penal. Temos que ver isso aí, se a bola tem a trajetória ou não do gol", analisou o árbitro de campo.
O juiz também comentou que, pelos ângulos apresentados, não tinha nem certeza se a bola teria chegado a bater de fato na mão do zagueiro Quintero. Assim, ele decidiu que não marcaria o pênalti.
"Olha, para mim, bate no peito e muda a trajetória da bola. Ela não tem uma continuidade. Para mim não fica nem claro a questão da mão ainda. Para mim, é manter a decisão de campo, porque muda a trajetória da bola. Bate no peito e segue para outra trajetória, ok Sá?", concluiu Rodrigo José Pereira de Lima.
O empate em Goiânia manteve o Santos na ponta da Série B, com 29 pontos. Defendendo a liderança, o Peixe volta a campo às 20h (de Brasília) nesta segunda-feira para encarar o Coritiba, na Vila Belmiro, pela 17ª rodada da Segunda Divisão nacional.
Por Gazeta Esportiva
0 commentarios:
Postar um comentário