Albirroja sucumbe para Costa Rica e cai sem nenhuma vitória na competição sul-americana - de novo
Mais uma competição para a seleção do Paraguai, outra que termina eliminada na lanterna do grupo e sem vitórias.
A derrota por 2 a 1 para a Costa Rica na noite desta terça-feira (2), pela 3ª rodada do grupo D da Copa América 2024, veio com outra atuação ruim e parecia até que tomaria uma goleada após sofrer 2 gols em 6 minutos.
No fim, até se recuperou e merecia o empate no Q2 Stadium. Mas nada apaga outro vexame no selecionado sul-americano.
Desde a histórica Copa do Mundo de 2010, não voltou a mundiais e chegou até a ficar em último nas Eliminatórias para edição de 2014.
Em Copas América, além da atual edição, caiu em uma fase de grupos, além de quatro vezes no mata-mata – ponto alto foi em 2015, eliminando o Brasil de Dunga e caindo com goleada para a Argentina.
Ironicamente, amanhã (3) completará 14 anos da queda do Paraguai nas quartas de final daquela Copa.
Na ocasião, perdeu por 1 a 0 após um jogo duro contra a Espanha, que seria a campeã, com direito a pênalti perdido por Óscar Cardozo quando ainda estava empatado.
Campanhas do Paraguai desde a Copa do Mundo de 2010:
- Eliminatórias para a Copa do Mundo: 9º (2014), 7º (2018) e 8º (2022)
- Copa América: fase de grupos (2016)*, quartas de final (2011, 2019 e 2021) e semifinal (2015)*também sem vitórias
Tata Martino era o técnico na campanha, saiu em 2011 e, nesses 13 anos, foram oito treinadores diferentes à frente dos Guaranis (Francisco Arce assumiu duas vezes no período).
O atual comandante, Daniel Oscar Garnero, veio com o peso do sucesso no futebol local para assumir em setembro do ano passado, mas venceu apenas duas em 10 jogos até aqui.
Ainda é cedo, claro, e Garnero tem material humano suficiente para que o Paraguai volte ao caminho de ser ao menos competitivo no cenário continental.
Com um elenco com três jovens promissores despontando, casos de Julio Enciso, Damián Bobadilla e Ramón Sosa, e as presenças importantes de Miguel Almirón e Mathias Villasanti, é possível sonhar com uma vaga na próxima Copa.
Os sul-americanos têm seis vagas diretas, além de uma para repescagem. Para isso, o trabalho na Federação Paraguaia de Futebol precisa apostar em um projeto a longo prazo, porque jogador bom tem.
Costa Rica com início perfeito e Paraguai ineficiente marcam 1º tempo
Foi um rolo compressor costa-riquenho nos primeiros 10 minutos de partida. Com três no relógio, Joseph Mora cruzou na área e, incrivelmente com superioridade numérica, o zagueiro Francisco Calvo fez de cabeça.
Aos sete, mais um. Cheio de espaço, com ninguém para fazer a falta, a defesa paraguaia estendeu o tapete vermelho para Josimar Alcócer carregar a bola e marcar com batida rasteira de fora da área.
Com a vantagem tranquila no placar, a Costa Rica recuou, e o Paraguai dominou a bola a partir dos 15. Não é que foi um massacre, nem perto disso.
O máximo que a Albirroja fez foi assustar Patrick Sequeira com chutes de longe. Em um perigosíssimo de Julio Enciso, o goleiro afastou com a ponta dos dedos. No outro, Damian Bobadilla errou o alvo.
Melhora dos Guarani não é suficiente para sair ao menos com empate
Enfim, o selecionado paraguaio conseguiu transformar a posse de bola em chances criadas no início da segunda etapa. Com boas tramas por dentro, fez belas jogadas e assim abriu o placar aos 9.
De pé em pé, Mathias Villasanti atraiu quatro marcadores na entrada da área e deu um toquinho para Ramón Sosa dar uma chapada no ângulo, golaço.
Pouco depois, o mesmo Sosa exigiu boa defesa de Sequeira em batida cruzada após bom passe de Enciso, que estava com muita vontade de mudar a realidade do jogo.
No fim, Sequeira brilhou de novo com uma defesa de cinema em cima da linha após cabeçada de Ángel Romero no meio da pequena área já nos acréscimos.
Por Trivela
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