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| Publicitário Eduardo Fischer apresenta o novo modelo de torneio que ganha vida partir de 2016 (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press) |
Jogadores entrando em campo perfilados, árbitro retirando a bola de um totem e até hino da competição. A Federação Paulista de Futebol (FPF) elenca uma série de promessas para criar “uma nova vibe” no Campeonato Paulista, convencida de que pode produzir algo próximo à Liga dos Campeões da Europa.
Em cerimônia realizada nesta segunda-feira, na sede da entidade, um novo projeto foi apresentado a representantes das Séries A1 e A2 do Estadual – a exceção foi o presidente corintiano, Roberto de Andrade, que não esteve presente. O presidente Reinaldo Carneiro Bastos e o vice-presidente Fernando Solleiro discursaram, mas o mais esclarecedor foi Eduardo Fischer, publicitário responsável pelo novo modelo.
“Nossa intenção é fazer algo que, no mundo, só quem se aproxima é a Uefa. Nos falta uma organização que chegue mais perto do que se faz lá fora”, entende, elucidando parte dos motivos que fez a FPF repensar sua gestão. “Os anunciantes e patrocinadores estão nos abandonando. Estão todos muito assustados, então este ambiente precisa urgentemente de uma nova imagem”, explica.
A inspiração na Europa é tamanha que o próprio publicitário revelou, pouco depois, seu apreço pelo Barcelona. O time espanhol também é exemplo para a própria FPF, que nos painéis do evento ignora qualquer estádio paulista para usar o Camp Nou – o símbolo fica em parte escondido, mas está ali.
De qualquer forma, a entidade prega a maior valorização do futebol nacional. Para isso bolou um esquema em que premiará os times paulistas que cumprirem uma série de metas. Os critérios de avaliação são oito: gestão e finanças, categorias de base, torcida, estádio, infraestrutura, entretenimento, atleta e desempenho técnico.
Os clubes que evoluírem nestes quesitos serão premiados em dinheiro pela FPF, mas os valores dependem de acordos de publicidade que ainda não estão fechados. A bonificação será paga à parte da atual distribuição de renda, portanto quem deixar de cumprir os objetivos não será punido. A expectativa é que este modelo passe a vigorar já a partir do Campeonato Paulista de 2016.
Gazeta
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