Operação Grande Truque investiga lavagem de dinheiro e outros crimes.
Dinheiro de vários países diferentes foi encontrado.
Dinheiro apreendido na empresa do Recife |
Por meio de nota, a Brinks informou que "cumpre todas as exigências legais na operação de transporte e custódia de valores no país, não realizando nenhum tipo de operação que envolva moedas nacional ou estrangeira além das mencionadas". A empresa explicou ainda que presta serviços para instituições financeiras, não realizando qualquer operação com pessoa física", destacando que as operações são devidamente registradas e identificadas de acordo com a legislação.
A prisão e a apreensão foram realizadas dentro da segunda fase da operação 'Grande Truque', cuja etapa inicial foi realizada em abril de 2014. Na época, R$ 22 milhões foram apreendidos.
Já na quarta (21), a Polícia Federal apreendeu R$ 85 milhões, sendo 25 milhões em reais e o equivalente a R$ 60 milhões em moedas estrangeiras. Dentre elas havia dólares americanos, australianos e canadenses, francos suíços, libras esterlinas, euros, ienes, pesos argentinos, chilenos, mexicanos, colombianos e uruguaios, além de randezar, iuans e coroas norueguesas, dinamarqueses e suecas.
A operação investiga uma organização criminosa internacional de doleiros. De acordo com a PF, são investigados os crimes de caixa dois, instituição financeira clandestina e lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, as investigações constataram que a empresa de segurança e transporte de valores envolvida na operação, estava atuando além dos limites legais, realizando operações de câmbio a pedido de instituições financeiras do Brasil.
Agora, a corporação investiga se essas operações estão registradas oficialmente e se a empresa continua desenvolvendo as atividades sem autorização do Banco Central do Brasil. A empresa em questão foi autuada por conduta ilícita, com pena de encerramento das atividades no estado.
Na sede da Brinks, que fica no bairro da Estância, na Zona Oeste do Recife, o gerente foi preso em flagrante. O homem, de 46 anos, é carioca e mora em Boa Viagem, na Zona Sul da capital. Ele foi autuado pela prática de instituição financeira clandestina, pagou fiança e vai responder ao processo em liberdade.
Por meio de nota, a Brinks informou que "cumpre todas as exigências legais na operação de transporte e custódia de valores no país, não realizando nenhum tipo de operação que envolva moedas nacional ou estrangeira além das mencionadas". A empresa explicou ainda que presta serviços para instituições financeiras, não realizando qualquer operação com pessoa física", destacando que as operações são devidamente registradas e identificadas de acordo com a legislação.
Operação Grande Truque prende gerente de empresa e apreende R$ 85 milhões, no Recife (Foto: Divulgação/Polícia Federal) |
G1
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