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9.11.23

Motorista preso era "homem de confiança" do chefe da facção que ordenou ataque a ônibus e comprou gasolina usada em incêndio

 Dez dias após o crime, um motorista por aplicativo foi preso no município de Bayeux, suspeito de participar do incêndio ao ônibus da linha 604 no dia 18 de julho, no bairro Padre Zé, em João Pessoa.

O motorista por aplicativo preso por envolvimento no incêndio a um ônibus que resultou na morte do motorista Silvano Silva, era homem de confiança do líder da facção criminosa que ordenou o ataque. Além disso, ele teria comprado a gasolina usada na ação e ainda deu suporte aos criminosos. A informação foi pelo delegado Victor Melo, na tarde desta quarta-feira (08).

Dez dias após o crime, um motorista por aplicativo foi preso no município de Bayeux, suspeito de participar do incêndio ao ônibus da linha 604 no dia 18 de julho, no bairro Padre Zé, em João Pessoa. A prisão ocorreu após a polícia identificar o carro usado no crime e localizar o suspeito, de 44 anos, que estava no bairro Mutirão. Um galão foi encontrado no interior do veículo.

"O motorista de aplicativo era o homem de confiança do chefe da facção que ordenou o ataque. Ele sabia o que iria acontecer. Comprou a gasolina usada na ação, deixou os criminosos no local e depois ficou em um determinado local do bairro olhando se não aparecia viatura da polícia", afirmou o delegado Victor Melo ao ClickPB. 

O motorista por aplicativo foi preso no dia 28 de julho, mas foi liberado na audiência de custódia. Após a morte do motorista que teve mais de 50% do corpo queimado no incêndio, ele voltou a ser preso dois dias depois. 

Sete pessoas foram indiciadas pelo crime nesta quarta-feira (08). Três suspeitos já foram presos, um morreu e outros três estão foragidos. Ainda de acordo com o delegado Victor Melo, o ataque foi motivado por uma guerra entre facções criminosas que dominam a região onde o ônibus foi incendiado. 

Os indiciados devem responder pelos crimes de porte de arma de fogo de uso restrito; incêndio em veículo de transporte coletivo qualificado pela morte; tortura com resultado morte e organização criminosa armada. Conforme foi apurado, as penas somadas podem chegar a mais de 40 anos de prisão. 

Relembre 

Na noite do dia 18 de julho, dois bandidos invadiram um ônibus e atearam fogo no veículo da linha 604, em um trecho da avenida Mandacaru, no bairro Padre Zé, na região central de João Pessoa. Dois passageiros e o motorista que estavam no veículo sofreram queimaduras. Eles foram agredidos após serem impedidos de saírem do veículo.

O motorista Silvano Silva foi o mais atingido pelas chamas e teve queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus. Ele ficou internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital de Trauma de João Pessoa, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu após 11 dias.

Por ClickPB

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