Inaugurada em 1990, Supercopa passou por hiato de três décadas e soma sete edições ao longo dos anos e agora vencida pelo São Paulo.
O São Paulo venceu o Palmeiras no estádio Mineirão, na tarde deste domingo, por 4 a 2 nas cobranças de pênaltis, e conquistou o título da Supercopa Rei – batizada com novo nome em homenagem a Pelé. A competição põe frente a frente os campeões da Copa do Brasil e Brasileirão do ano anterior.
Depois de empate sem gols no tempo normal, brilhou a estrela do goleiro Rafael nas penalidades – ele defendeu as cobranças de Murilo e Piquerez. O Tricolor converteu com Calleri, Galoppo, Pablo Maia e Michel Araújo.
A Supercopa do Brasil – como era inicialmente chamada – surgiu em 1990, em uma edição marcada por controvérsias.
Eram o campeão brasileiro de 1989, Vasco da Gama, e o campeão da Copa do Brasil de 1989, Grêmio. Por falta de datas, decidiu-se que a disputa do título seria feita nos jogos da 1ª fase da Libertadores de 1990, em que os times se enfrentariam.
O Grêmio venceu no Olímpico Monumental, empatou em São Januário e sagrou-se campeão, mas o troféu não foi entregue.
Na segunda edição, o Corinthians – campeão brasileiro – venceu o Flamengo – campeão da Copa do Brasil – no Morumbi. E depois dessas duas edições, a competição foi encerrada.
A Supercopa só voltou três décadas depois, em 2020. Ao longo deste hiato, houve uma disputa entre os campeões de 2018 – Corinthians e Cruzeiro – em duas partidas amistosas durante a pausa da Copa de 2018, mas sem valer taça.
Em 2013, surgiu a possibilidade de o torneio ser retomado em 2015, mas isso não ocorreu. Na época, segundo a CBF, o principal problema era o choque de datas no calendário.
Desde 1990, portanto, foram sete edições disputadas – contando com a de 2024 – e o torneio tem o Flamengo como maior campeão, com dois títulos. A última edição, de 2023, havia sido conquistada pelo Palmeiras, quando o time de Abel Ferreira venceu o Flamengo, por 4 a 3, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Por GE
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