Em sua autobiografia “Amigos, Amores e a Grande Terrível Coisa”, publicada em 2022, Matthew Perry detalhou sua batalha contra o alcoolismo e a dependência de opioides. Ele também mencionou o uso terapêutico de cetamina, uma droga anestésica dissociativa, sob supervisão médica. Perry descreveu a experiência com a droga como “um grande suspiro”, mas também como “ser atingido na cabeça com uma enorme pá feliz”. Contudo, ele também destacou os efeitos colaterais negativos, afirmando que “a ressaca foi difícil e superou a pá”.
Perry continuou a usar cetamina sob supervisão médica, mas um relatório de autópsia revelou que ele também a utilizava secretamente. Em 28 de outubro, Perry foi encontrado morto em sua banheira de hidromassagem em Los Angeles, aos 54 anos. A causa da morte foi atribuída aos “efeitos agudos da cetamina”. Porém, o último tratamento com cetamina havia ocorrido uma semana e meia antes de sua morte, indicando que a droga em seu sistema não era daquela terapia.
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Lista de suspeitos
As autoridades iniciaram uma investigação criminal para descobrir quem forneceu a cetamina a Perry. A investigação, que envolve o LAPD, a Administração de Fiscalização de Drogas dos EUA e o Serviço de Inspeção Postal dos EUA, colocou o submundo do tráfico de drogas de Hollywood em alerta. Fontes confirmam que alguns nomes conhecidos estão sendo investigados. “Eles têm uma lista de suspeitos”, disse uma fonte, acrescentando que isso causou nervosismo em Hollywood.
Tráfico de drogas em Hollywood
Perry tinha contatos para obter drogas quando precisava, e essas pessoas podem enfrentar consequências em breve. As autoridades estão investigando não apenas traficantes, mas também médicos que podem ter prescrito medicamentos fora do escopo médico. Isso pode levar a acusações de distribuição de drogas resultando em morte, com penas mínimas de 20 anos de prisão, ou até mesmo acusações de homicídio involuntário, com penas de até cinco anos.
Evidências e novas pistas
Em junho, uma pista chocante surgiu: autoridades apreenderam um iPhone e um laptop do quarto de uma mulher famosa em uma residência de sobriedade em Los Angeles. Matthew havia formado uma amizade com Brooke Mueller, ex-esposa de Charlie Sheen, durante uma de suas internações em reabilitação. Mueller cooperou totalmente com as autoridades e não foi presa.
Um segundo amigo celebridade também pode estar envolvido na morte de Perry. Este segundo amigo e Perry, apesar de afirmarem ser sóbrios, eram conhecidos por discutir seus vícios e lutas pela sobriedade. Fotos de Perry e deste amigo em um consultório médico que prescrevia cetamina sugerem que ambos poderiam ter se ajudado mutuamente a obter a droga.
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Implicações e sofrimento contínuo
Ex-agente da CIA e do FBI, Tracy Walder, destacou um aumento no envio de medicamentos prescritos pelo correio, o que constitui fraude postal. “Usar o correio para cometer um crime é mais comum do que você pensa”, disse ela, explicando como as drogas chegam aos viciados.
A dor da perda de Perry continua a afetar seus entes queridos. Keith Morrison, seu padrasto, expressou sua tristeza em um podcast. Courteney Cox, colega de elenco, mencionou sentir a presença de Perry frequentemente. Jennifer Aniston chorou ao falar sobre Perry em uma entrevista recente. A investigação continua a revelar mais detalhes sobre a vida e os desafios de Perry, aumentando o sofrimento daqueles que o amavam.
Por: O Fuxico
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